quarta-feira, 29 de março de 2017

(Devocional) Tristeza no meu coração - Sl. 13


Quarta-feira, 29 de Março de 2017
Leitura Bíblica Diária: Salmos 11-155
Tristeza no meu coração

“Até quando te esquecerás de mim, Senhor? para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração, cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atenta em mim, ouve-me, ó Senhor, meu Deus; alumia os meus olhos para que eu não adormeça na morte; Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários se não alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade: na tua salvação meu coração se alegrará. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.”
Salmo 13


Este salmo ilustra bem quer a realidade da condição humana como a natureza superior e perfeita do Criador. É um erro pensar que na carne que todos partilhamos e que está indiscutivelmente contaminada pelo pecado (o de Adão e o nosso), podemos chegar a um ponto em que deixamos de ter dias de dúvida e tristeza. Essa é, aliás, uma muito hábil mentira do inimigo das nossas almas. A verdade é que teremos de passar por esses vales escuros. A verdade é que estamos perdidos a não ser que o Senhor venha ao nosso encontro e abra os nossos olhos. Aqueles que já responderam por fé ao convite generoso do Salvador, têm de saber que a mesma iluminação que recebemos para podermos crer em Jesus continua a ser necessária ao longo de toda nossa vida. O que seria de David, se ele não pudesse dizer, “mas... eu confio na tua benignidade: na tua salvação meu coração se alegrará.” Quando a tristeza do coração me começar a arrastar para longe de Deus, preciso de me lembrar dos Seus maravilhosos atributos. Ele é mais real do que aquilo que me rodeia e que ousa roubar-me a paz. Nesses momentos, tenho de saber que a salvação que eu recebi gratuitamente de Cristo (mas que a Ele custou tudo), é melhor do que tudo o que o mundo tem para me roubar. É nesse lugar de certeza, seguros na rocha da nossa salvação, que conseguimos louvar, mesmo que a nossa carne não o deseje.

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