Quinta-feira, 23 de Julho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Marcos 11-15
Não vos direi
“E tornaram a Jerusalém, e,
andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os
anciãos, se aproximaram dele, E lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas
coisas? ou, quem te deu tal autoridade, para fazer estas coisas. Mas Jesus,
respondendo, disse-lhes: Também eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-me; e
então vos direi com que autoridade faço estas coisas: O baptismo de João era do
céu ou dos homens? respondei-me. E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se
dissermos: Do céu; ele nos dirá: Então por que o não crestes? Se, porém,
dissermos: Dos homens, tememos o povo. Porque todos sustentavam que João
verdadeiramente era profeta. E, respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. E
Jesus lhes replicou: Também eu vos não direi com que autoridade faço estas
coisas.”
Marcos 11:27-33
Ouvir uma palavra de Jesus. Que privilégio! Receber de
Jesus respostas para as nossas perguntas. Uma grande oportunidade,
principalmente porque Ele tem todas as respostas e conhece-nos melhor do que
nos conhecemos a nós próprios. Nesta ocasião era de grande nível a delegação
que falava com o Salvador. Ali vemos os principais dos sacerdotes, os escribas
e os anciãos. Mais importantes do que os que perguntavam era a pergunta em si.
De onde vem a autoridade que Jesus demonstrava ter? Saber a resposta a esta
pergunta era ficar a conhecer o próprio Cristo. Aos questionadores é colocada
uma pergunta. Isto não foi para os envergonhar, mas para expor como eles não
estavam dispostos a seguir a Cristo. E ali ficaram eles, no vazio entre a sua recusa
em acreditar em Deus e a sua vontade carnal em permanecerem aceites entre o
povo. É neste lugar que muitos de nós estamos ou estivemos. Por um lado o
orgulho do nosso coração, apesar de saber que está perante o Criador,
impede-nos de dar um salto de fé. Por outro lado, tememos o que será de nós se
os outros perderem por nós o respeito. Qual o resultado da nossa indecisão? O
silêncio de Jesus. Isso deve preocupar-nos pois temos em nós um vazio que
apenas as suas palavras sábias consegue preencher. Somos chamados a confiar em
Deus e não nos homens. Somos chamados a colocar nele a nossa fé mesmo quando,
nem nós nem os outros, entendedemos todos os pormenores. A voz de Cristo
deveria ser suficiente.
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