quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

(Devocional) Quem eu era - At. 26:1-11

Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013
Leitura Bíblica Diária: Actos 26-28*

"Depois Agripa disse a Paulo: E permitido que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu: tenho-me por feliz, ó rei Agripa, de que perante ti me haja hoje de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus; mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso te rogo que me ouças com paciência. Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre os da minha nação, em Jerusalém, todos os judeus a conhecem, sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado. À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus. Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos; O que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui."
Actos 26:1-11  

Temos aqui a primeira parte da defesa de Paulo perante o rei Agripa. Paulo começa por elogiar o rei, com sinceridade, pelo conhecimento que ele tem de todos os costumes dos judeus. Afinal de contas, são os judeus que querem a morte do apóstolo sobre uma questão maioritariamente judaica – a identificação do verdaeiro Messias. De seguida, Paulo identifica-se e dá de si mesmo uma pequena biografia. Ele descreve como foi educado na forma mais severa, segundo a interpretação que a seita dos fariseus fazia das Escrituras judaicas. Foi essa educação que o levou a tornar-se um violento perseguidor de todos os que ousavam seguir Jesus de Nazaré. A principal prova que estes primeiros cristãos davam da sua fé era o facto de Jesus ter ressuscitado três dias depois da sua crucificação. Neste ponto, Paulo aproveita para colocar a questão de um ponto de vista de verdade espiritual. Seria difícil para Deus ressuscitar alguém dos mortos? O facto de Paulo ter sido perseguidor de cristãos, tendo preso, mandado matar, e torturado muitos destes, era importante para o que Paulo queria ali dizer publicamente. Paulo já não era assim. Agora ele próprio era seguidor de Jesus, preso em Seu nome e disposto a dar a sua vida pelo Seu nome. Precisamos de ter uma noção correcta de quem éramos antes de Cristo nos salvar. Não vamos a Cristo por sermos bons e querermos ser melhores. Ninguém se salva verdadeiramente adicionando Cristo como quem coloca um acessório. Sem Ele não éramos nada, Ele deve ser tudo para nós.

Nota: Ao seguir a recomendação de Leitura Bíblica Diária, irá ler num ano o Antigo Testamento (uma vez) e o Novo Testamento e Salmos (duas vezes).  


1 comentário: