Sexta-feira, 19 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Isaías 56-605
Causas do afastamento de Deus
“Eis que a mão do Senhor
não está encolhida, para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado, para
não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso
Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de
iniquidade: os vossos lábios falam falsamente, a vossa língua pronuncia
perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em
juízo pela verdade; confiam na vaidade, e andam falando mentiras; concebem o
trabalho, e produzem a iniquidade. Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de
aranha: o que comer dos ovos deles morrerá; e, apertando-os, sai deles uma
víbora. As suas teias não prestam para vestidos, nem se poderão cobrir com as
suas obras: as suas obras são obras de iniquidade, e obra de violência há nas
suas mãos. Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramar o sangue
inocente: os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade, destruição e
quebrantamento há nas suas estradas. Não conhecem o caminho da paz, nem há
juízo nos seus passos: as suas veredas tortuosas as fizeram para si mesmos;
todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.”
Isaías 59:1-8
“Deus parece estar tão
longe!”, “Não consigo sentir a presença de Deus!” Ouvimos expressões como estas
e é possível que já as tenhamos até utilizado nas nossas próprias vidas. A
primeira coisa que sentimentos desse tipo fazem é colocar em causa a justiça, o
amor, ou a sensibilidade de Deus colocando, dessa forma, a pessoa que está a
falar num patamar superior ao do Próprio Deus. O Senhor está sempre no controlo
e nem o Seu poder, nem o Seu amor diminuem com o tempo (v. 1). Aprendemos aqui
que o que causa divisão entre os homens e Deus são os pecados dos homens. Isto
é verdade mesmo para os que já são salvos em Cristo. Não é possível perdermos a
salvação, pois esta não depende das nossas obras. Mas ao pecarmos, perdemos a
nossa comunhão com Deus que é tão puro que não pode ver o mal (vs. 2-3). No
restante da passagem de hoje, o Senhor descreve a verdade sobre o coração
humano – está cheio de males. Se nos colocarmos na atitude de nos querermos
comparar com Deus, iremos sair sempre a perder. A verdade é que somos de tal
forma inúteis que o que temos a fazer é confessar as nossas culpas e nos
achegarmos a este Deus que nos ama. O desafio é fazermos uma análise diária dos
nossos caminhos, e confessarmos todos os pecados que o Espírito nos for
revelando, ou que se forem manifestando. Não podemos correr o risco de nos
afastarmos deste Deus maravilhoso.
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