Domingo, 21 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Mateus 6-10
Más razões para orar
“E, quando orares, não
sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé, nas sinagogas e às
esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já
receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e,
fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê
secretamente, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os
gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis,
pois, a eles; porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho
pedirdes.”
Mateus 6:5-8
Nem toda a oração serve os seus propósitos e Jesus
alerta-nos nesta passagem para vigiarmos e refinarmos a nossa atitude de
oração. Em primeiro lugar não devemos fazer da nossa oração uma ferramenta para
afagar o nosso ego. Se não tivermos cuidado, a nossa carne irá usar até os
nossos hábitos de oração para se engrandecer à custa da glória que pertence
apenas a Deus. Devemos falar da nossa vida de oração privada para encorajar
outros a terem uma caminhada significativa com o Criador. Mas vigiemos! Se
começarmos a ter prazer em nós mesmos ao partilhar os nossos hábitos de oração,
devemos parar. O galardão da nossa vida com Deus não é recebido com
adiantamentos. Devemos querer receber o galardão, de uma vez só e apenas das
mãos do nosso Pai. Com a excepção da oração comunitária, ou em favor de alguém
que no-la peça, a maior parte da nossa vida de oração deve ser mantida em
segredo. É entre nós e o Deus vivo. Fora com a carne e as suas exigências
egoístas por atenção! A outra atitude que deve ser evitada na oração é pensar
que existem fórmulas, certas palavras, que quando repetidas garantem a resposta
de Deus. A maioria das religiões tem fórmulas rígidas que regem as orações dos seus
seguidores. Não deve ser assim com o servo de Deus. Não devemos rezar o que
outros escreveram, temos o privilégio de conversar com Deus como amigos dele.
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