Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2017
Leitura Bíblica Diária: Romanos 6-10
Já não sou
eu
“Porque o que faço,
não o aprovo; pois, o que quero, isso não faço, mas o que aborreço, isso
faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De
maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em
mim. Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem
algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o
bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse
faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que
habita em mim. Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o
bem, o mal está comigo. Porque segundo o homem interior, tenho prazer na
lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei
do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado, que está nos meus
membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta
morte? Dou graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que, eu
mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do
pecado.”
Romanos 7:15-25
Se estamos em Cristo recebemos vida nova, vida espiritual
e eterna. Uma das características da nossa nova vida, é que por um tempo o
nosso espírito reavivado tem de partilhar espaço com um corpo por resgatar. A
nossa carne está completamente corrompida pelo pecado e é incapaz de demonstrar
qualquer inclinação natural para as coisas de Deus. Esta luta que o apóstolo
Paulo aqui descreve é a luta de todo o verdadeiro filho de Deus que está a
tentar viver de acordo com o novo coração que recebeu em Cristo. Esta é
informação muito útil. Temos de saber quem somos em Cristo, mas também temos de
saber quão má é a nossa carne. Pecamos quando nos convencemos que havia em nós
algum bem antes de irmos a Cristo. Pecamos também quando pensamos que, por
estarmos em Cristo, a nossa carne já está completamente recuperada da corrupção
nela operada pelo pecado. Puro engano! Mas encontramos aqui duas boas notícias.
Em primeiro lugar, a ressurreição de Cristo, com um corpo glorificado, prova
que esta mesma carne que agora nos tenta afastar de Deus, será um dia
completamente resgatada. Em segundo lugar, a nossa nova natureza é quem somos
realmente. A nossa carne foi crucificada com Cristo e porque está condenada, não
tem verdadeiro poder sobre nós. Ela ainda mostra as suas feias feições com
frequência. Mas isso não nos deve desmotivar, ou fazer pensar que não estamos
Nele. Se estamos em Cristo, quando a nossa carne chamar, já não precisamos
responder.
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