sexta-feira, 22 de julho de 2016

(Devocional) Na mesma hora - Act. 16:16-24


Sexta-feira, 22 de Julho de 2016
Leitura Bíblica Diária: Actos 16-205
Na mesma hora

E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se, e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu. E, vendo os seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados. E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, E nos expõem costumes que nos não é lícito receber, nem praticar, visto que somos romanos. E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes os vestidos, mandaram açoitá- los com varas. E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.”
Actos 16:16-24


Esta jovem endemoninhada dá-nos um bom exemplo de como os demónios não se importam de dar benefícios, por um tempo, aos seres humanos, desde que estes permaneçam longe da luz. Aqui, este espírito imundo tenta atrapalhar o trabalho missionário liderado por Paulo. Este ataque das trevas é subtil, pois o inimigo das nossas almas, não nos esqueçamos, é ardiloso. O espírito das trevas, que possuía aquela jovem, repete durante dias que aqueles homens, os missionários, não só anunciavam o caminho da salvação, como eram servos do Deus Altíssimo. Tudo isso era verdade. Aquele espírito, que as pessoas daquela cidade se tinham habituado a respeitar, estava a associar-se à obra do evangelho. Paulo, que tinha um grande desejo que o evangelho fosse escutado por aquele povo, perturbou-se pois a verdade estava a ser associada com o erro. As trevas, que sempre agem por imitação, estavam a associar-se à luz. Isso não teria outra consequência a não ser a diluição da luz do evangelho. A luz não pode ter qualquer comunhão com as trevas. A mensagem não deve ser pregada de qualquer maneira. Os fins não justificam os meios. Assim, Paulo preferiu passar pela vergonha de ser preso e humilhado diante de todos, do que ver prejudicada a pureza da obra do evangelho. Vemos aqui também o poder do nome de Cristo ao qual todo o joelho se dobra. Também sabemos que foi precisamente a prisão dos seus servos que o Senhor usou para ali começar uma igreja. A obra é do Senhor!

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