Terça-feira, 19 de Julho de 2016
Leitura Bíblica Diária: Marcos 6-10
Sou eu, não temais
“E logo obrigou os seus discípulos
a subir para o barco, e passar adiante, para a outra banda, a Betsaida,
enquanto ele despedia a multidão. E, tendo-os despedido, foi ao monte, a
orar. E, sobrevindo a tarde, estava o barco no meio do mar, e ele,
sòzinho, em terra. E vendo que se fatigavam a remar, porque o vento lhes
era contrário, perto da quarta vigília da noite, aproximou-se deles, andando
sobre o mar, e queria passar-lhes adiante, Mas, quando eles o viram andar
sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos. Porque
todos o viam, e perturbaram-se; mas logo falou com eles, e disse-lhes: Tende
bom ânimo; sou eu, não temais. E subiu para o barco, para estar com eles,
e o vento se aquietou; e entre si ficaram muito assombrados e
maravilhados; Pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o
seu coração estava endurecido. E, quando já estavam na outra banda,
dirigiram-se à terra de Genesareth, e ali atracaram. E, saindo eles do
barco, logo o conheceram; E, correndo toda a terra em redor, começaram a
trazer em leitos, aonde quer que sabiam que ele estava, os que se achavam
enfermos. E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou aldeias, ou no campo,
apresentavam os enfermos nas praças, e rogavam-lhe que os deixasse tocar, ao
menos, na orla do seu vestido; e todos os que lhe tocavam, saravam.”
Marcos
6:45-56
Este é um
bom exemplo de um dia de ministério muito intenso de Jesus. Deve servir para
nós como exemplo e encorajamento o facto de, mesmo após um dia muito cansativo.
Jesus ter tirado tempo para orar. O relacionamento que Ele tinha com o seu Pai
era real e Ele não se imaginava a passar um momento que fosse sem estar em
comunhão com Ele. Saber que em Cristo nascemos de novo como Filhos de Deus, faz
com que possamos usufruir do mesmo relacionamento que Cristo tinha com o Pai.
Não menosprezemos a nossa vida de oração. Outra coisa que vemos Jesus a fazer
neste dia é levantar os seus olhos e pensar nas necessidades dos outros. As
dificuldades da vida e o cnasaço dos dias preenchidos trazem em si o potencial
de aumentar o nosso egoismo. Quanto mais habituados estivermos a olhar para
Cristo, menos tentados seremos a olhar só para nós. Jesus viu a dificuldade que
os seus discípulos estavam a ter. Ele viu, porque olhou para ver como eles
estavam. Vendo, ele teve compaixão. Temos um Salvador que olha por nós e
preocupa-se com aquilo que passamos. Não é bom? De seguida, os discípulos
tiveram uma demonstração do poder daquele a que chamavam Mestre. As multidões
seguiam-no pelo seu poder. Mas, é possível ser seguidor de Cristo e não ouvir
quando ele fala. É possível ser seguidor de Cristo e continuar a temer.
Escutemos a sua voz de poder e de compaixão. E descansemos.
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