Sábado, 21 de Março de 2015
Leitura Bíblica Diária: Levítico 1-5
Sangue Inocente
“Se a sua oferta for holocausto de gado,
oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de
sua própria vontade, perante o SENHOR. E porá a sua mão sobre a cabeça do
holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois
degolará o bezerro perante o SENHOR; e os filhos de Arão, os sacerdotes,
oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está
diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o holocausto, e o
partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o
altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os
sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que
está no fogo em cima do altar; Porém a sua fressura e as suas pernas
lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar;
holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao SENHOR.”
Levítico 1:3-9
Entramos hoje no livro de Levítico. Não é propriamente dos livros mais
excitantes da Bíblia. No entanto é um livro importante e iremos tentar ver
algumas coisas interessantes enquanto percorremos as suas páginas. O tema
principal do livro é o acesso a Deus. É por isso que iremos encontrar toda a
descrição do ofício e cerimónias sacerdotais do Antigo Testamento. Deus
estabelece a forma de acesso a Si mesmo. O versículo 3 estabelece como deveriam
ser os animais oferecidos ao Senhor. Deveriam ser “sem mancha”. A lição é
dupla. Em primeiro lugar porque o que oferecemos a Deus deve ser o nosso
melhor. Não devemos guardar para Deus o que está manchado ou é de qualidade
inferior. Depois, estes animais sem mancha que estavam a ser oferecidos eram
símbolo do sacrifício que estava para vir, o sacrifício do perfeito Filho de
Deus. Outro aspecto do sacrifício era o facto de ele ser voluntário. Era algo
feito por um coração arrependido. O mesmo se passa hoje no nosso relacionamento
com Deus. Ele não nos obriga a nos aproximarmos Dele, mas sabemos que Ele está
lá à nossa espera. Era preciso que houvesse uma identificação entre o ofertante
e a sua vítima (o sacrifício). Ao colocar a mão na cabeça do animal (v. 4), o
pecador tinha uma oportunidade de pensar nas consequências do seu pecado. Por
ter pecado, um ser sem culpa teria de derramar o seu sangue (v. 5). Era a
melhor imagem possível do sacrifício futuro de Cristo. Ele não teve nada a ver
com o nosso pecado, mas para que ele seja perdoado, foi necessário que o sangue
Dele fosse derramado.
Sem comentários:
Enviar um comentário