Terça-feira, 5 de Maio de 2015
Leitura Bíblica Diária: Números 21-25
A cobiça de Balaão
“ENTÃO
Balaão disse a Balac: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete
bezerros e sete carneiros. Fez, pois, Balac como Balaão dissera; e Balac
e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada altar. Então Balaão
disse a Balac: Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura o Senhor
me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então foi a um alto.
E, encontrando-se Deus com Balaão, lhe disse este: Preparei sete altares, e
ofereci um bezerro e um carneiro sobre cada altar. Então o Senhor pôs a palavra
na boca de Balaão, e disse: Torna para Balac, e fala assim. E, tornando para
ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos
moabitas. Então alçou a sua parábola, e disse: De Aram me mandou trazer Balac,
rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacob;
e vem, detesta a Israel. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? e como
detestarei, quando o Senhor não detesta? Porque do cume das penhas o vejo, e
dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só, e entre as gentes não
será contado. Quem contará o pó de Jacob e o número da quarta parte de Israel?
a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu. Então
disse Balac a Balaão: Que me fizeste? chamei-te para amaldiçoar os meus
inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste. E ele respondeu, e disse:
Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor pôs na minha boca?”
Números 23:1-12
Israel acabara de ter uma grande vitória militar sobre os
amorreus. Balac, rei de Moab, apercebe-se que existe alguma coisa de especial
neste povo. Ele chega à conclusão, que o que eles tinham de especial não era o
seu poderio militar ou a força dos números. O que Israel tinha de especial era
o Deus a quem serviam. Balac chega à conclusão de que a única forma que tinha
ao seu dispor para ganhar a Israel, era conseguir que um profeta do Deus de
Israel amaldiçoasse o povo. Então, prometendo grandes riquezas, Balac contrata
os serviços de Balaão. A proposta dos moabitas deveria ter sido prontamente
recusada por Balaão, da mesma forma que devemos recusar trilhar quaisquer
caminhos que nos afastem do nosso Deus ou que sejam contrários à Sua boa
vontade para a nossa vida. No entanto, não é assim que Balaão procede e, talvez
engodado pelas riquezas prometidas, dispõe-se a fazer o que sabe que não está
correcto. Balaão prepara todas as coisas para tentar cumprir os desejos de
Balac (v. 1). A única coisa que ele tinha de fazer era proferir uma maldição
dirigida a Israel. No entanto, sempre que abre a boca, em vez de maldição, saem
as mais belas bênçãos (vs. 9-10). Desta forma aprendemos que Deus não se deixa
manipular pelos homens. Deus não está obrigado a agir sempre que determinadas
“palavras mágicas” são proferidas. Nada acontece no mundo que fuja ao controlo
de Deus. A vitória final será Dele.
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