segunda-feira, 11 de maio de 2015

(Devocional) Uma poderosa ilustração - Is. 20:1-6


Segunda-feira, 11 de Maio de 2015
Leitura Bíblica Diária: Isaías 16-205
Uma poderosa ilustração

“NO ano em que veio Tartan a Asdod, enviando-o Sargon, rei da Assíria, e guerreou contra Asdod, e a tomou; Falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amós, dizendo: Vai, solta o cilício dos teus lombos, e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço. Então disse o Senhor: Assim como o meu servo Isaías andou três anos nu e descalço, por sinal e prodígio sobre o Egipto e sobre a Etiópia, Assim, o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egipto, e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, nus e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egipto. E assombrar-se-ão, e envergonhar-se-ão, por causa dos etíopes, sua esperança, e dos egípcios, sua glória. Então dirão os moradores desta costa, naquele dia: Vede, que tal é a nossa esperança, aquilo que buscámos por socorro, para nos livrarmos da face do rei da Assíria! como, pois, escaparemos nós?”
Isaías 20:1-6


Sob inspiração de Deus, o profeta Isaías andou, durante três anos, descalço e praticamente sem roupa (v. 3). Deus sabe o quanto distraídos nós somos e como é difícil captar as nossas atenções. Deus sabe que uma boa ilustração vale muitas palavras e, desta forma trabalha, para captar a atenção do povo. O nosso Senhor Jesus utilizou igualmente hábeis técnicas de ilustração para que os Seus ouvintes entendessem e prestassem atenção aos Seus ensinamentos. O objectivo de Isaías era anunciar que os grandes impérios Egípcio e Etíope seriam completamente humilhados pela Assíria. (Pequeno parênteses: reparem como Deus diz que pouca roupa é sinal de humilhação, nos tempos que correm precisamos de aprender o significado da palavra pudor). Este anúncio tinha muita importância para Israel pois, ameaçados pelos Assírios, eles estavam a depositar toda a sua confiança nos seus aliados políticos, em vez de confiarem e buscarem a vontade de Deus. Eles haviam recusado continuar a pagar tributo à Assíria, confiados que os seus “amigos” os protegeriam. Pelos vistos, essa decisão foi baseada apenas na presunção da força dos seus aliados e não tomada depois de consultarem a vontade de Deus. E, breve, também os aliados em quem tanto confiavam seriam destruídos. Nós também podemos ser culpados deste pecado. Certas coisas para nós parecem tão certas que nos convencemos que nunca desaparecerão e que podemos confiar nelas. Empregos, casas, família, amigos, são tudo coisas que não são merecedoras de toda a nossa confiança. Só em Deus devemos confiar, só Ele permanecerá quando tudo o resto passar.       

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