Segunda-feira, 25 de Maio de 2015
Leitura Bíblica Diária: Judas 1
Vituperar as dignidades
“E, contudo, também estes,
semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e
vituperam as dignidades. Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o
diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de
maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem
mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais
irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caím,
e foram levados pelo engano do prémio de Balaão, e pereceram na contradição de
Coré. Estes são manchas nas vossas festas de amor, banqueteando-se
convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levados
pelos ventos, de uma para outra parte, são como árvores murchas, infrutíferas,
duas vezes mortas, desarreigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas
próprias abominações; estrelas errantes, para as quais está eternamente
reservada a negrura das trevas. E destes profetizou, também, Henoch, o
sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor, com milhares dos seus
santos, Para fazer juízo contra todos e condenar, de entre eles, todos os
ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que ìmpiamente cometeram, e por
todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.”
Judas 1:8-15
Judas continua a falar daqueles que, nas igrejas, dizem
ser o que não são para poderem aproveitar-se daqueles que são fiéis. Tal como
os anjos que se revoltaram, estes são pessoas que rejeitam as autoridades que
Deus colocou sobre a sua vida. Esta é uma reacção muito comum da carne, e uma
contra a qual nos precisamos guardar. Judas dá o exemplo do arcanjo Miguel, um
dos seres mais poderosos que existem, que não ousou, na sua luta contra
Satanás, pensar que era capaz daquilo que estava fora do seu alcance. No
momento certo, e apesar de certamente desejar tratar ele mesmo do assunto, ele
entrega o caso a Deus, pois está fora da sua autoridade. Meu amigo, estas
palavras são para nós sempre que decidimos tomar conta da nossa vida e fazer
tudo sozinhos. Trata-se de uma atitude egoísta e de uma manifestação do orgulho
da nossa carne. De cada vez que somos tentados a tomar o controlo, devemos
correr para Deus para que esta atitude seja arrancada da nossa vida. Mas às
vezes parece tão simples... Parece que a recompensa está logo ali. Que não
precisamos de Deus desta vez. Aí tornamo-nos como Caím, Balaão, ou como os
filhos de Coré. Os anjos que decidiram tomar a sua vida nas suas mãos estão em
correntes no abismo a aguardar juízo. O que acha que Deus pensa do seu orgulho,
meu amigo?
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