Quinta-feira, 28 de Maio de 2015
Leitura Bíblica Diária: Salmos 86-90
Quando tudo corre mal
“Mostrarás, tu, maravilhas aos mortos, ou os mortos se
levantarão e te louvarão? (Selá.) Será anunciada a tua benignidade na
sepultura, ou a tua fidelidade na perdição? Saber-se-ão as tuas maravilhas nas
trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento? Eu, porém, SENHOR, tenho
clamado a ti, e de madrugada te esperará a minha oração. SENHOR, porque
rejeitas a minha alma? Por que escondes de mim a tua face? Estou aflito, e
prestes tenho estado a morrer desde a minha mocidade; enquanto sofro os teus
terrores, estou perturbado. A tua ardente indignação sobre mim vai passando; os
teus terrores me têm retalhado. Eles me rodeiam todo o dia como água; eles
juntos me sitiam. Desviaste para longe de mim amigos e companheiros, e os meus
conhecidos estão em trevas.”
Salmo
88:10-18
Ser servo de Deus, nascido de novo pelo sangue de Cristo,
não quer dizer que nunca se tenham problemas ou complicações. Mesmo para o
filho de Deus, irão haver situações em que parece que Deus Se esqueceu de nós.
Alturas em que tudo corre mal. Temos tendência a fazer planos, por vezes para
muitos anos, no entanto Deus pede-nos para vivermos um dia de cada vez. Quando
tudo paece ir mal é quando devemos estar mais próximos de Deus. Por vezes são
as alturas usadas para Deus nos ensinar as mais valiosas lições. Nessas
ocasiões vale a pena orar com seriedade (v. 13). O salmista diz que se levanta
de madrugada para orar. Ao fazê-lo, ele abdica de algo que o seu corpo lhe
exige, descanso, para estar com Deus. Desta forma ele afirma que a sua vida
espiritual é mais importante para ele do que a sua vida física. Se isto é um
desafio fazer quando tudo corre bem, imaginem no meio das maiores tribulações?
Não é algo que fazemos por nossas forças, é algo que Deus faz em nós quando nos
submetemos completamente a Ele. Devemos continuar a buscar a Deus, mesmo se Ele
parecer longe (v. 4). Somos sempre nós os culpados dos afastamentos e somos nós
que temos de percorrer o caminho de volta. Deus não muda. Se admitirmos a
verdade do nosso pecado e das suas consequências, não poderemos viver
pacificamente as nossas vidas (v. 16). Deus está sempre pronto a receber-nos de
volta.
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