Domingo, 6 de Março de 2016
Leitura Bíblica Diária: II Coríntios 11-135
“Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como
insensato, para que também me glorie um pouco. O que digo, não o digo segundo o
Senhor, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. Pois que muitos se
gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de
boa mente tolerais os insensatos. Pois sois sofredores, se alguém vos põe em
servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se
alguém vos fere no rosto. Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas
no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo) também eu tenho ousadia.”
II Coríntios
11:16-21
Paulo havia começado aquela
igreja. No entanto, ele era missionário e não pastor. Depois de ter começado a
igreja, deixou-a a cargo do seu respectivo pastor. As igrejas bíblicas são
sempre locais e independentes, responsáveis perante o Senhor pelas decisões que
tomam livremente. Assim, aquela igreja tinha tomado algumas más decisões e
Paulo, que a amava profundamente, tenta usar a sua autoridade apostólica, e a
sua influência como fundador do trabalho, para exortar aqueles crentes a
corrigirem o seu percurso. A que erro é que ele se referia? Pelos vistos a
igreja de Corinto tinha começado a dar ouvidos a pregadores que apenas buscavam
os seus próprios interesses, mais preocupados em chamarem a atenção para si
mesmos do que para Cristo. Paulo chama a isto uma insensatez. Os crentes de
Corinto pareciam aceitar melhor quem lhes aparecia com grandes currículos e
falando de grandes façanhas pessoais do que o simples Paulo, que “apenas” lhes
falava de Cristo e nunca chamava atenção para si mesmo. Paulo explica que, se
fosse para falar de si mesmo, ele também era capaz de fazer o mesmo. E de que
maneira! Será que somos culpados do mesmo? Será que somos seguidores de homens,
ou seguidores de Cristo? Que o Senhor nos ajude a não querermos que olhem para
nós (afinal, que temos para oferecer?), mas que possamos chamar a atenção para
a cruz que nos salva de nós mesmos.
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