quarta-feira, 2 de março de 2016

(Devocional) Por causa do ministério - 2Co. 6:1-10


Quarta-feira, 2 de Março de 2016
Leitura Bíblica Diária: II Coríntios 6-105
Por causa do ministério

“E nós, cooperando também com Ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação). Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.”
II Coríntios 6:1-10


Paulo tinha um testemunho notável. No entanto, ele aproveita cada ocasião para dizer que tudo o que ele era se devia à graça de Deus derramada em sua vida. Ou seja, se ele conseguia manter a pureza entre aquilo que dizia e aquilo que praticava, isso devia-se ao poder que Deus lhe dava, apesar de ele não o merecer. Assim, ele desafia os crentes a receberem a graça de Deus. O mesmo poder que ele recebia está disponível para qualquer crente. Mas temos aqui um desafio ainda maior. E isso deve-se à motivação com que recebemos a ajuda de Deus. Paulo testemunha aqui que conseguiu manter puro o seu testemunho em condições e situações muito para além do limite das forças de qualquer mortal. Todos continuaram a ver em Paulo atitudes de confiança e fé e momentos de fome, tristeza, desilusão, e doença. O apóstolo manteve-se firme quando foi preso sendo inocente e sujeito a tortura vil e humilhante. Foi a graça de Deus que fez com que ele conseguisse manter-se firme quando aqueles que ele tinha ganho para Cristo, eram usados pelo inimigo para dizerem horríveis mentiras a seu respeito. No entanto, Paulo diz que tudo suportou para que o ministério não fosse censurado. Ou seja, não era propriamente consigo mesmo que ele estava preocupado. Paulo não vivia em pânico por o seu bom nome ser atirado para a lama. A sua preocupação principal era a pureza do ministério. É possível que tenhamos hoje de rever as nossas motivações.

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