(Devocional) Nem o seu fogo se apagará - Is. 66:15-24

Quinta-feira, 30 de Junho de 2016

Leitura Bíblica Diária: Isaías 665

Nem o seu fogo se apagará

“Porque, eis que o Senhor virá em fogo; e os seus carros como um torvelinho; para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo. Porque, com fogo e com a sua espada, entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e os mortos do Senhor serão multiplicados. Os que se santificam e se purificam nos jardins, uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato, juntamente serão consumidos, diz o Senhor. Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos! o tempo vem em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão, e verão a minha glória. E porei entre eles um sinal, e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul, e Lud, frecheiros, a Tubal e Javan, até às ilhas de mais longe, que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações. E trarão todos os vossos irmãos de entre todas as nações, por presente ao Senhor, sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, ao meu santo monte, a Jerusalém, diz o Senhor: como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas, em vasos limpos, à casa do Senhor: E, também, deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor. Porque, como os céus novos, e a terra nova, que hei-de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há-de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. E sairão, e verão os corpos mortos dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu bicho nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror para toda a carne.”

Isaías 66:15-24

Muitos que aparentemente praticavam as purificações dos rituais judaicos serão julgados juntamente com os que abertamente se rebelavam contra a Palavra do Senhor. Isto mostra-nos que não é desobediência apenas a que é visível, mas também aquela que está apenas no coração e só de Deus é conhecida. As tradições da religião humana não podem coisa alguma quando o coração ainda não se converteu. Parece que na volta de Jesus muitos judeus desviados irão fugir da sua presença até se espalharem pelos quatro cantos da terra. As nações do mundo irão trazer estes judeus de volta como se se tratasse de uma oferta ao Senhor. Ninguém ouse pensar que poderá pelos seus próprios meios escapar ao julgamento de Deus. O final do capítulo está revestido de gravidade solene. Como parte integrante do julgamento do Senhor em relação ao pecado temos um fogo que nunca se apaga. Estas palavras aparecem aqui mais para estarmos atentos ao aviso que elas representam do que para tentarmos perceber o como e o onde e o porquê. Este aviso é tão importante que o Senhor Jesus o repete três vezes no evangelho de Marcos. Todos apenas temos esta vida (e alguns apenas este momento) para termos a certeza que já escapámos a tão grande julgamento. Todos os que tiverem os seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro sabem que escaparão destas chamas. Todo aquele que, em fé e arrependimento, invoca o nome de Jesus para salvação alcançará salvação.

(Devocional) É para sempre - Sl. 136:1-9

Quarta-feira, 29 de Junho de 2016

Leitura Bíblica Diária: Salmos 136-1405

É para sempre

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade é para sempre. Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua benignidade é para sempre. Louvai ao Senhor dos senhores; porque a sua benignidade é para sempre. Aquele que só faz maravilhas; porque a sua benignidade é para sempre. Aquele que, com entendimento, fez os céus, porque a sua benignidade é para sempre. Aquele que estendeu a terra sobre as águas; porque a sua benignidade é para sempre. Aquele que fez os grandes luminares; porque a sua benignidade é para sempre. O sol para governar de dia; porque a sua benignidade é para sempre. A lua e as estrelas para presidirem à noite; porque a sua benignidade é para sempre.”

Salmo 136:1-9

Este salmo era cantado quer na Páscoa judaica, como nas celebrações do ano novo. Era também este salmo que era cantado todos os dias na adoração que era feita no templo. Deus sabe o que faz. Temos de nos lembrar, tanto quanto possível, que a bondade do Senhor é real e que ela, tal como Ele, dura para sempre. A benignidade é parte integrante da pessoa divina e durará enquanto durar Deus. O Senhor é rei supremo, o maior entre todos os deuses, pois Ele é o único Deus verdadeiro. Ele é bom, pois Ele é real. Todos os ídolos são invenções humanas e incapazes de fazer o bem, ou de cumprir as promessas que outros fazem em seu lugar ou atribuem a eles. Também somos aqui lembrados que a benignidade de Deus está intimamente ligada ao seu papel de Criador. Tudo o que existe foi criado por Deus de propósito e com propósito. Todos os que estão hoje a ler esta mensagem precisam de saber que o Senhor, que aqui os colocou, é bom. Deus é tão bom que fez os céus e a terra de forma ordenada e para dar testemunho da Sua existência e poder. O Sol, a lua e as estrelas não existem por acaso. Eles existem porque Deus é bom e não quis que a humanidade ficasse sem indicação da Sua existência. Mesmo que todos os seus santos se calassem, a criação continuaria a dar testemunho do Criador. Porque Ele é bom, e a Sua benignidade é para sempre.

(Devocional) Olha - Js. 6:1-5

Terça-feira, 28 de Junho de 2016

Leitura Bíblica Diária: Josué 6-105

Olha

“Ora Jericó cerrou-se e estava cerrada, por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava. Então disse o Senhor a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó e ao seu rei, os seus valentes e valorosos. Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez: assim fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de carneiros diante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os sacerdotes tocarão as buzinas. E será que, tocando-se longamente a buzina de carneiro, ouvindo vós o sino da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá, cada qual em frente de si.”

Josué 6:1-5

Esta era uma importante batalha na acção de conquista da terra prometida. O futuro de todo o povo de Israel dependia, em termos humanos, do grau de sucesso desta batalha. Qual seria a melhor estratégia a seguir? O que diziam os manuais militares? Talvez um cerco demorado? Quanto tempo durariam aqueles habitantes que se haviam ali cerrado a si mesmos com medo dos judeus? Mas aquilo que o Senhor lhes disse para fazer era algo tão diferente, tão estranho que se tornaria num grande teste à sua pequena fé. Nunca uma cidade tinha sido conquistada da forma como o Senhor lhes estava a dizer. Eles deveriam marchar à volta da cidade durante seis dias e, ao sétimo, tocariam umas trombetas e a muralha cairia. O plano era tão difícil de justificar humanamente que, quando eles o começaram a executar, eles foram obrigados a confiar apenas em Deus que o tinha dado. Frequentemente Deus dá-nos tarefas a desempenhar que estão para além dos nossos limites. Essas são ocasiões de colocar em prática a nossa fé. São esses os momentos em que ficamos melhor colocados para ver o poder de Deus em acção. Muitas vezes, recusamos avançar. Preferimos fazer o que está ao nosso alcance. Não queremos abrir mão da sensação de que somos nós que temos o control. No entanto, quando escolhemos o caminho da fé, e vemos o mover do Senhor, o resultado é mais e melhor fé. Quanto mais confiarmos hoje, melhor preparados estaremos para confiar amanhã.

(Devocional) Os seus santos rejubilarão - Sl. 132:11-18

Segunda-feira, 27 de Junho de 2016

Leitura Bíblica Diária: Salmos 131-1355

Os seus santos rejubilarão

“O Senhor jurou a David com verdade, e não se desviará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono. Se os teus filhos guardarem o meu concerto e os meus testemunhos, que eu lhes hei-de ensinar, também os seus filhos se assentarão perpetuamente no teu trono. Porque o Senhor elegeu a Sião: desejou-a para sua habitação, dizendo: Este é o meu repouso para sempre: aqui habitarei, pois o desejei. Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados. Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e os seus santos rejubilarão. Ali farei brotar a força de David; preparei uma lâmpada para o meu ungido. Vestirei os seus inimigos de confusão; mas sobre ele florescerá a sua coroa.”

Salmo 132:11-18

Se na primeira parte do salmo tínhamos a oração feita ao Senhor em torno da arca, do templo e do futuro da descendência de David, nesta segunda parte do salmo encontramos a resposta de Deus àquela oração. Jesus é o descendente de David que ocupa para sempre o trono de Israel. As promessas do Senhor são de confiança e sempre se cumprem. O salmista havia pedido que os sacerdotes do Senhor fossem vestidos de justiça (v. 9). O Senhor responde a esta oração no v. 16, quando diz, “vestirei de salvação os seus sacerdotes.” Neste tempo em que vivemos, em que o véu do templo foi rasgado e em que todos os regenerados são também sacerdotes (debaixo do sumo sacerdote Jesus, é certo), estas palavras são de grande importância. Em primeiro lugar, para podermos ser considerados justos, e assim termos entrada na presença de Deus, temos de ser vestidos dessa justiça. Ou seja, ela não é algo que possamos produzir por nós mesmos, ou que resulte da nossa comparação uns com os outros. Somos justos se essa justiça nos for conferida, se vier até nós de uma fonte externa. Precisamos que Deus nos revista de justiça. Em segundo lugar, essa justiça é para nós salvação. Não temos outra forma de escapar ao juizo merecido pelos nossos pecados. Os que não a têm devem desejá-la e pedi-la ao Senhor em arrependimento. Os que já a alcançaram devem alegrar-se nas suas novas vestes.

(Devocional) Os gentios esperarão - Mt. 12:14-21

Domingo, 26 de Junho de 2016

Leitura Bíblica Diária: Mateus 11-155

Os gentios esperarão

“E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem. Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos. E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem, Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo. Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo; E no seu nome os gentios esperarão.”

Mateus 12:14-21

Este texto traz uma citação de Isaías 42 que é obviamente sobre o ministério do Messias. Jesus, que cumpre na perfeição todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento, veio uma primeira vez, de forma mansa e meiga, chamar os pecadores ao arrependimento e sacrificar-se por eles. Virá, uma segunda vez, como Juiz de toda a terra. Por isso mesmo, por vezes parecem contraditórias as palavras do Antigo Testamento sobre a vinda do Messias. Ora temos um Messias sofredor, ora Ele é rei sobre toda a terra. Neste contexto, são significativas as palavras “não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega”. Ainda há esperança (uma possibilidade da chama se acender) para os que, quebrados pelo pecado, necessitam de arrependimento. Para esses, judeus ou gentios, há por enquanto salvação disponível em Cristo. Jesus não rejeita (esmaga, apaga) qualquer que vá a Ele clamando por salvação. Quão diferente esta mensagem é daquela que provém das religiões humanas! Aquelas estão sempre prontas a esmagar os pobres de espírito com a sua superioridade construída a esforço humano. Enquanto Jesus buscava, para salvar, os pobres pecadores perdidos, os fariseu conspiravam para o matar. Cristo, o único que é justo por natureza, em vez de esmagar, ele aceita e salva. Deixemos, portanto, o vazio e o desespero em que o mundo é tão versado. Esperemos com plena confiança em Cristo para que outros vejam e vão a Ele também.