Domingo, 19 de Junho de 2016
Leitura Bíblica Diária: Isaías 56-60
Para todos os povos
“E não fale o filho do
estrangeiro, que se houver chegado ao Senhor, dizendo: De todo me apartará o
Senhor do seu povo; nem tão-pouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore
seca. Porque, assim diz o Senhor, a respeito dos eunucos, que guardam os
meus sábados, e escolhem aquilo que me agrada, e abraçam o meu
concerto: Também lhes darei, na minha casa e dentro dos meus muros, um
lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas: um nome eterno darei, a cada
um deles, que nunca se apagará. E aos filhos dos estrangeiros, que se
chegarem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, sendo
deste modo servos seus, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os
que abraçarem o meu concerto. Também os levarei ao meu santo monte, e os
festejarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios
serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração,
para todos os povos. Assim diz o Senhor Jeová, que ajunta os dispersos de
Israel: Ainda ajuntarei outros aos que já se lhe ajuntaram.”
Isaías
56:3-8
É
impossível ler esta passagem e não pensar no relato do dia em que Jesus
purificou o templo dos que ali encontrou e que o usavam para as suas próprias
jogatanas de interesses pessoais. Nessa ocasião Jesus disse, “Está escrito: A
minha casa será chamada casa de oração.” Pois bem, é a esta passagem de Isaías que
Jesus se referia. O que impressiona é que se aquele templo já não existe, outro
existirá no qual será bem-vinda uma mulditão que os lideres infiéis dos judeus
jamais estiveram dispostos a aceitar. Deus não rejeita quem for a Ele por
intermédio de Cristo. Nele, aqueles que o mundo chama de indignos são
considerados dignos e aceites. É triste pensar que muitos vivem para receber a
aceitação de quem não vale a pena. E são muitos os que se perdem pelo caminho,
por se considerarem falhados e por se considerarem rejeitados. Jesus, aquele
que nos amou até ao fim, está disposto a receber-nos de braços abertos nos
corredores da casa do Pai. E não só nos corredores! Ele oferece-nos a mão e
leva-nos até à sala do trono. Ali, de cara descoberta, somos aceites e
considerados dignos. O sangue de Cristo é poderoso o suficiente para apagar
toda a mancha do pecado e da culpa e, por nos tornarmos participantes da Sua
santidade, podemos ter comunhão face a face com o Deus santo sem prejuizo da
Sua santidade, ou da Sua perfeita justiça. Libertemo-nos da necessidade de
sermos aceites por um mundo em profunda crise de identidade e alegremo-nos por
termos a nossa identidade segura em Cristo, o Rei.
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