sábado, 8 de abril de 2017

(Devocional) Para que não profane os meus santuários - Lv. 21:16-24


Sábado, 8 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Levítico 21-255
Para que não profane os meus santuários

“Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a Aarão, dizendo: Ninguém da tua semente, nas suas gerações, em quem houver alguma falta, se chegará a oferecer o pão do seu Deus. Pois nenhum homem em quem houver alguma deformidade se chegará; como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de membros demasiadamente compridos, Ou homem que tiver o pé quebrado, ou quebrada a mão, Ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado. Nenhum homem da semente de Aarão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do Senhor; falta nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus. O pão do seu Deus, das santidades de santidades e das coisas santas, poderá comer. Porém, até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto falta há nele, para que não profane os meus santuários; porque Eu sou o Senhor, que os santifico. E Moisés falou isto a Aarão e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel.”
Levítico 21:16-24


Estas instruções de Deus parecem-nos duras. Aqui estava o Senhor a impedir os que tivessem qualquer deformidade física, mesmo que fossem da linha sacerdotal, de se aproximarem do altar do sacrifício. Aquele era o lugar da presença de Deus. Era ali que, pela fé no derramamento de sangue, a humanidade caída podia aproximar-se de um Deus que é completamente santo. Passagens como estas devem ajudar-nos a desenvolver em nós uma visão divina do que é o pecado e de quão graves são as suas consequências. Toda a doença e todos os defeitos físicos são consequência do pecado dos nossos antepassados. A humanidade não era assim quando foi criada por Deus. Não é este o plano. Muitos de nós somos confrontados, na nossa pessoa, ou naqueles que nos são próximos, com a realidade destrutiva da doença. Deus não é o criador do sofrimento humano. Que essas dificuldades nos possam aproximar do plano original do Criador. Que possamos receber pela fé o sacrifício que Jesus fez, para acabar com todo o pecado, para acabar com todos os sacrifícios (já não há mais templo, nem sacerdotes, nem derramamento de sangue de animais). Que o nosso desagrado em relação às consequências do pecado se possa tornar e desagrado pelo pecado. Um dia seremos libertos de tudo isto. Mas ainda antes disso, se hoje estamos em Cristo, mesmo com os nossos defeitos podemos passar para além do véu. O sangue dos animais não era capaz de fazer o que o sangue perfeito de Cristo faz de forma completa.

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