Quinta-feira, 6 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Salmos 21-25
Pela misericórdia do Altíssimo
“Porque o rei confia no Senhor, e, pela misericórdia do Altíssimo,
nunca vacilará. A tua mão alcançará todos os teus inimigos, a tua mão direita alcançará aqueles que te
aborrecem. Tu os farás como um
forno aceso, quando te manifestares; o Senhor os devorará na sua indignação, e
o fogo os consumirá. Seu fruto destruirás da terra, e a sua descendência
de entre os filhos dos homens. Porque intentaram o mal contra ti;
maquinaram um ardil, mas não prevalecerão. Portanto
tu lhes farás voltar as costas; e
com as tuas frechas postas nas
cordas lhes apontarás ao rosto. Exalta-te, Senhor, na tua força: então contaremos e louvaremos o teu
poder.”
Salmo 21:7-13
De um lado desta passagem temos a
ira justa e absoluta de Deus em relação ao pecador que o odeia. Do outro, temos
o salmista que se coloca no grupo daqueles que cantarão e louvarão o poder do
Senhor em julgar (v. 13). Não é bonito o retrato que aqui é pintado da
humanidade. O ser humano sem Deus é completamente vil pois age sempre contra o
seu Criador. A sua desobediência é tal que até os seus descendentes são
afectados (v. 10). Não foi assim com o pecado de Adão? Não é isso que
verificamos mesmo em termos práticos e directos nos nossos dias? O fim de todos
os pecadores é a condenação e a destruição eterna que significa ficar separado
de Deus para sempre. O salmista anuncia um dia em que todo o pecado desaparecerá
de sobre a terra (v. 10). Uma vez que todos somos pecadores, por causa do
pecado dos nossos antepassados e por causa do nosso próprio pecado, será que
isso significa a remoção de toda a humanidade de sobre a terra? Não, porque ao
mesmo tempo que o afirma, o salmista coloca-se no grupo dos que adorarão ao
Senhor pelo seu poder em julgar o pecado. Como se resolve este paradoxo? Apenas
o Calvário aparece como explicação. Ali, o Senhor colocou sobre Cristo a
totalidade da Sua ira, para que uma multidão de adoradores, onde David se
coloca, pudesse ser resgatada. Ele coloca-se no grupo dos adoradores de Deus
porque, pela fé alcançou misericórdia (v. 7).
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