Quinta-feira, 20 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Cantares 1-5
Que tem de especial o teu amado?
“Que é o teu amado
mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? que é o teu
amado mais do que outro amado, que tanto nos conjures? O meu amado é
cândido e rubicundo; ele traz a bandeira entre dez mil. A sua cabeça é
como o ouro mais apurado, os seus cabelos são crespos, pretos como o
corvo. Os seus olhos são como os das pombas, junto às correntes das águas,
lavados em leite, postos em engaste. As suas faces são como um canteiro de
bálsamo, como colinas de ervas aromáticas; os seus lábios são como lírios que
gotejam mirra. As suas mãos são como anéis de ouro, que têm engastadas as
turquesas: o seu ventre, como alvo marfim, coberto de safiras. As suas
pernas, como colunas de mármore, fundadas sobre bases de ouro puro; o seu
parecer, como o Líbano, excelente como os cedros. O seu falar é muitíssimo
suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó
filhas de Jerusalém.”
Cantares 5:9-16
Nesta passagem em destaque encontramos a Sulamita a ser
desafiada por quem buscava o seu mal. “Que tem de especial o teu amado?”,
perguntavam eles. Nos nossos relacionamentos conjugais esta é uma pergunta que
devemos até fazer a nós próprios. Se não pararmos para pensar no que o nosso
cônjuge tem de especial, o nosso inimigo vai fazer o possível para olharmos só
para os defeitos. A nossa tendência é vermos as nossas qualidades e os defeitos
dos outros. Devemos ter experiência exactamente no contrário. Os olhos com que
olhamos para o outro devem ser olhos de quem ama e não de quem busca o mal. O
outro cuidado que devemos ter é o de não dividir as nossas atenções. Cristo di-lo
quando nos ensina “ninguém pode servir a Deus e a Mamon”. Da mesma forma, não
podemos dar igual atenção a nós próprios e ao outro. Ao fazermos isso estamos a
dividir o que deveria ser um. Para colocarmos o outro em primeiro lugar devemos
estar dispostos a retirarmo-nos, nós próprios, do trono. A Sulamita afirma que
o seu amado é “totalmente desejável”. E essa é a atitude correcta, estarmos
dispostos a amar e aceitar o outro completamente. Aqui podemos fazer uma
aplicação para os nosso relacionamento com Deus. Devemos olhar para Ele como
quem ama, não termos amor dividido e aceitá-Lo como totalmente desejável.
Quantas vezes esta será a nossa verdadeira atitude?
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