quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

(Devocional) Indiferentes - Act. 6:8-15


Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Actos 6-10
Indiferentes

“E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria e ao espírito, com que falava. Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. E os anciãos e os escribas excitaram o povo; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus, o nazareno, há-de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu. Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.”
Actos 6:8-15


Estêvão é um exemplo de fidelidade e dedicação a Deus. A sua vida deve servir para nós de modelo digno de imitação. Isto não nos deve parecer estranho. O apóstolo Paulo disse aos seus discípulos que fossem seus imitadores. Nós, também, devemos seguir ao Senhor e ser dignos de imitação. Assim é Estêvão. O ponto principal no qual o devemos imitar é que ninguém conseguia ficar indiferente a ele. Quer se concordasse, quer se discordasse, ninguém era indiferente a Estêvão. Por palavras impactantes e contínuas, ou por obras poderosas e notórias, era de Estêvão que todos falavam. Que o Senhor nos perdoe a nossa insipidez. Que me apontem todos os defeitos, menos o de que me são indiferentes. Temos as melhores notícias do mundo. Temos poder garantido para que as possamos entregar. Nem mesmo quando é preso, Estêvão deixa de ser relevante. Precisam de inventar testemunhos contra a sua mensagem. Mesmo assim, e perante uma condenação pública e certa, Estêvão era diferente. Ao olharem para ele, viam algo poderoso. Este não era um condenado como os outros. Havia algo de diferente no seu rosto. Podia ser apenas a forma esperançosa como estava a lidar com a perspectiva da sua morte. Podia ser até um fenómeno divino como o que ocorria com Moisés. Mas o rosto dele era o de alguém habituado a contemplar a glória de Deus. Que possamos marcar o nosso mundo com a evangelho glorioso de Jesus Cristo! 

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