Sábado, 10 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Mateus 11-15
Perder o essencial
“Mas, a quem
assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças,
e clamam aos seus companheiros, E dizem: Tocámo-vos flauta, e não dançastes:
cantámo-vos lamentações, e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo nem
bebendo, e dizem: Tem demónio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e
dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores.
Mas a sabedoria é justificada pelos seus filhos. Então começou ele a lançar em
rosto, às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios, o não se
haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazin! ai de ti, Bethsaida! porque,
se em Tiro e em Sídon fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há
muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que
haverá menos rigor para Tiro e Sídon, no dia do juízo, do que para vós. E tu,
Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque,
se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operam, teria ela
permanecido até hoje. Porém, eu vos digo que haverá menos rigor para os de
Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.”
Mateus 11:16-24
Aqui
Jesus dirige-se a uma geração inteira para lhes dizer que eles estavam a
desperdiçar uma grande oportunidade. Estas eram pessoas experientes na arte da
crítica. Eram tão bons a criticar que acabavam por se perder em críticas de tal
maneira que perdiam aquilo que de mais importante se passava à sua volta. Os
críticos da pessoa e mensagem de Jesus por vezes dizem que a realidade das
coisas impede a sua fé. A triste verdade é que a sua falta de fé os impede de
ver a realidade das coisas. Como é que era possível continuarem a rejeitar
mesmo depois de assistirem pessoalmente a todas as maravilhas operadas por
Jesus? O Salvador explica que até Sodoma e Gomorra teriam sido ganhas para Deus
se tivessem visto as maravilhas que Jesus tinha ali estado a fazer. Deus é
acusado de ser distante e de não tornar óbvia a Sua existência. Nada poderia
estar mais longe da verdade. Bastava deixarem o seu coração crítico descansar
por um minuto para começarem a ver as maravilhas de Deus. E nós? Não somos
culpados do mesmo? Fazêmo-lo quando estabelecemos que Deus precisa de agir para
connosco de determinada maneira e ficamos desanimados quando o Deus que criámos
não existe. Ficamos frustrados quando começamos a ver que os planos de Deus
para nós são diferentes do que os planos que criámos para nós mesmos.
Precisamos de estar dispostos a olhar em volta, para além da nossa retórica, e
ver o que Deus faz e quem Ele é.
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