quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

(Devocional) Os fins não justificam os meios (Gn. 34:25-31)


Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Génesis 31-35
Os fins não justificam os meios

“E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Jacob, Simeão e Levi, irmãos de Dina, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo o macho. Mataram, também, ao fio da espada, a Hemor, e a seu filho, Siquém; e tomaram a Dina da casa de Siquém, e saíram. Vieram os filhos de Jacob aos mortos e saquearam a cidade; porquanto haviam contaminado a sua irmã. As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na cidade e o que no campo havia, tomaram. E toda a sua fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres levaram presos, e despojaram-nos, e tudo o que havia em casa. Então disse Jacob a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e fereseus, sendo eu pouco povo em número; ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa. E eles disseram: Faria pois ele à nossa irmã como a uma prostituta?”
Génesis 34:25-31


Simeão e Levi causam, neste episódio, um grande desgosto ao seu pai Jacob. Dina, sua irmã, havia sido humilhada por Siquém, filho de Hamor, dos heveus. Após o acto consumado, Siquém tenta, através de seu pai Hamor, resolver a situação e fazer o que fosse possível para reparar o mal que havia sido feito. Querendo vingança, os filhos de Jacob dizem que todos os heveus deveriam ser circuncidados. Isto eles aceitam, por interesse e não por convicção espiritual (v. 23). Aproveitando o período de recuperação dos heveus, em que eles estariam incapazes de lutar, Simeão e Levi atraiçoam-nos matando, não apenas Siquém mas todos os homens dos heveus. Havia, com toda a certeza, um crime que deveria ser punido. A falta dos filhos de Jacob foi utilizar os meios errados para alcançarem os fins pretendidos. Todas as coisas que fazemos têm consequências. Podemos ser tentados a pensar que uma má acção é aceitável se tiver boas consequências isso é um erro. É comparável à pessoa que joga na lotaria, algo perigoso, pois viciante, e errado por ser um mau uso dos recursos que Deus nos dá, com a justificação que, se ganhar, dará parte do prémio para a obra do Senhor. Tal como na morte dos heveus, os fins não justificam os meios. Em contrapartida, quer Jacob como os seus filhos deveriam ter buscado a vontade de Deus, logo no início da crise. No nosso egoísmo pensamos, por vezes, que temos melhores ideias do que o nosso Deus.

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