Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2016
Leitura Bíblica Diária: II Crónicas 1-5
E Salomão
ajuntou
“Assim, Salomão veio a Jerusalém, do alto que
está em Gibeon, de diante da tenda da congregação: e reinou sobre Israel. E
Salomão ajuntou carros e cavaleiros, e teve mil e quatrocentos carros, e doze
mil cavaleiros: e pô-los nas cidades dos carros e junto ao rei em Jerusalém. E
fez o rei que houvesse ouro e prata em Jerusalém, como pedras, e cedros em
tanta abundância como figueiras bravas que há pelas campinas. E os
cavalos, que tinha Salomão, se traziam do Egipto, e quanto ao fio de linho, os
mercadores do rei tomavam o fio de linho por um certo preço. E faziam
subir e sair do Egipto cada carro por seiscentos siclos de prata, e cada cavalo
por cento e cinquenta: e assim, por meio deles, tiravam cavalos para todos os
reis dos heteus, e para os reis da Síria.”
2 Crónicas 1:13-17
Deus revelou-se fiel para com Salomão (e não é Ele fiel
para com todos?) e confirmou aquilo que lhe tinha prometido. O rei acumulou
riquezas como nunca nenhum outro rei de Israel antes dele, e como nenhum outro
depois. Não só o ouro, a madeira de cedro e os cavalos e cavaleiros eram tão
abundantes que pareciam banais (comparados com as pedras e com a muito
frequente figueira brava), mas também o reino de Salomão tornou-se muito apto
no comércio internacional. Os bens eram adquiridos por um bom preço e
revendidos a outros reinos por uma excelente margem de lucro. Em todas estas
coisas o Senhor foi fiel para com Salomão e o rei prosperou. Porque conhecemos
a vida deste rei, a nossa mente deve concentrar-se nas lições que dela
aprendemos. A abundância de bens e a vida fácil tornaram-se para Salomão uma
pedra de tropeço, especialmente na parte final da sua vida. Não adianta
iludirmo-nos com o pensamento de que connosco seria diferente. Se o homem mais
sábio de todos os tempos caiu nesta armadilha, quem somos nós diante dela? Se
Deus nos rodeou de grande bens e facilidades, esses devem servir para dirigir
os nossos corações para Ele e para a Sua vontade e não para nós mesmos. Nessas
ocasiões concentramo-nos em nós mesmos quando nos tornamos auto suficientes e
pensamos que estamos no controlo da nossa própria existência. Disparate! Elevemos
os olhos para o céu e agradeçamos. Usemos os recursos que nos foram dados para
a vontade e glória de Deus e como instrumentos para divulgar ao mundo a
mensagem da salvação disponível em Cristo.
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