Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2016
Leitura Bíblica
Diária: II
Crónicas 16-20
Tirou Asa a
prata e o ouro
“No ano trigésimo
sexto do reinado de Asa, Baása, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a
Ramá, para ninguém deixar sair nem entrar a Asa, rei de Judá. Então tirou
Asa a prata e o ouro dos tesouros da casa de Deus, e da casa do rei; e enviou a
Ben-hadad, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: Aliança há
entre mim e ti, como houve entre meu pai e o teu: eis que te envio prata e
ouro; vai, pois, e aniquila a tua aliança com Baása, rei de Israel, para que se
retire de sobre mim. E Ben-hadad deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os
capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijon,
e a Dan, e a Abelmaim; e a todas as cidades das munições de Naftali. E
sucedeu que, ouvindo-o Baása, deixou de edificar a Ramá; e não continuou a sua
obra. Então o rei Asa tomou a todo o Judá e eles levaram as pedras de
Ramá, e a sua madeira, com que Baása edificara: e edificou com isto a Geba e a
Mispa.”
2 Crónicas 16:1-6
Este é um exemplo das frequentes lutas entre os reinos de
Israel e Judá. Não era intenção original do Senhor que o povo santo estivesse
dividido. As coisas estavam assim devido aos problemas dos corações do homens e
não pela vontade de Deus. As movimentações de Baása, rei de Israel, são
duvidosas e não admira que Asa, rei de Judá, se sentisse ameaçado. No entanto,
as acções de Asa são repreensíveis. Vejamos porquê. Ele envia um suborno a um
rei estrangeiro para que este rompesse a sua aliança com Israel e atacasse de
forma a desviar as atenções. Judá, assim, pode invadir temporariamente a cidade
de Ramá e roubar os materiais que ali estavam a ser usados para fortificar
aquela cidade. Ou seja, Asa abre as portas a uma nação gentia para entrar na
terra prometida. As consequências eram imprevisíveis e poderiam estender-se um
dia até ao reino de Judá. Ainda por cima, o dinheiro que ele usa para subornar
o rei da Síria foi tirado da tesouraria do templo de Deus. Assim, os recursos
que eram para ser usados para a casa do Senhor foram usados para prejudicar os
irmãos do norte. Este é um caso em que o pragmatismo é levado ao extremo. Os
fins não justificam os meios. Em vez de confiar que o Senhor estava no controlo
da situação e de usar apenas os meios correctos à sua disposição, o rei Asa
decide fazer o mal para que o bem fosse produzido. Isso nunca é um bom plano.
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