Segunda-feira, 18 de Janeiro de
2016
Leitura Bíblica Diária: Mateus
21-25
Com que
autoridade?
“E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os
príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade
fazes isto? e quem te deu tal autoridade? E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Eu, também, vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu
vos direi com que autoridade faço isto. O baptismo de João, de onde era?
Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele
nos dirá: Então por que não o crestes? E, se dissermos: Dos homens,
tememos o povo, porque todos consideram João como profeta. E, respondendo
a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que
autoridade faço isto.”
Mateus 21:23-27
Estes responsáveis dos judeus
foram surpreendidos com a purificação do templo feita por Jesus. Eles
julgavam-se as autoridades últimas do povo judaico. No entanto, o que Jesus
fez, apesar de justo e feito de forma muito pública, tinha sido feito sem que
lhes tivesse sido pedida autorização. O que estava em causa para eles não era a
justiça do acto em si, pois todos conheciam a corrupção que havia tomado conta
do templo. O que estava em causa era a autoridade. Com que autoridade é que
Jesus tinha agido. Todos sabemos a resposta à pergunta deles. Jesus, sendo Deus,
é a autoridade última. Ele é soberano sobre todas as coisas, pois Ele é o
Criador. Jesus age sempre pela Sua própria autoridade. A pergunta feita por
Jesus servia para determinar se eles estavam prontos para reconhecer a
autoridade própria de Jesus. A triste realidade é que estes homens não estavam
prontos para aceitar nenhuma autoridade que ameaçasse a sua posição diante dos
homens. Estavam de tal forma agarrados ao mundo que, mesmo tendo o céu diante
dos seus olhos, foram incapazes de o reconhecer. Jesus, o Filho de Deus e Deus
feito carne, está diante dos nossos olhos. Que possamos colocar-nos debaixo da
verdadeira autoridade e receber dele a vida eterna, em vez de confiarmos, por
um tempo, em autoridades artificiais que apenas nos conduzem à confusão e, por
fim, ao abismo.
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