quinta-feira, 8 de outubro de 2015

(Devocional) A porta da frente - Ez. 46:1-15


Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Ezequiel 46-485
A porta da frente

 “Assim diz o Senhor Jeová: A porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os seis dias que são de trabalho; mas no dia de sábado ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá. E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta, por fora, e permanecerá junto da ombreira da porta; e os sacerdotes prepararão o seu holocausto, e os seus sacrifícios pacíficos, e ele se prostrará no umbral da porta, e sairá; mas a porta não se fechará até à tarde. E o povo da terra se prostrará à entrada da mesma porta, nos sábados e nas luas novas, diante do Senhor. E o holocausto, que o príncipe oferecer ao Senhor, será, no dia de sábado, seis cordeiros sem mancha e um carneiro sem mancha. E a oferta de manjares será um efa pelo carneiro; e pelo cordeiro, a oferta de manjares será o que puder dar; e de azeite um hin para cada efa. Mas, no dia da lua nova, será um bezerro, sem mancha, e seis cordeiros e um carneiro; eles serão sem mancha. E preparará, por oferta de manjares, um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas, pelos cordeiros, conforme o que alcançar a sua mão; e um hin de azeite para um efa. E, quando entrar o príncipe, entrará pelo caminho do vestíbulo da porta, e sairá pelo mesmo caminho. Mas, quando vier o povo da terra perante a face do Senhor, nas solenidades, aquele que entrar pelo caminho da porta do norte, para adorar, sairá pelo caminho da porta do sul; e aquele que entrar pelo caminho da porta do sul sairá pelo caminho da porta do norte: não tornará pelo caminho da porta por onde entrou, mas sairá pela que está em frente dele. E o príncipe entrará no meio deles, quando eles entrarem, e, saindo eles, sairão todos. E nas festas e nas solenidades será a oferta de manjares um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas, pelos cordeiros, o que puder dar; e de azeite, um hin para um efa. E, quando o príncipe fizer oferta voluntária de holocaustos, ou de sacrifícios pacíficos, uma oferta voluntária ao Senhor, então lhe abrirão a porta que olha para o oriente, e fará o seu holocausto e os seus sacrifícios pacíficos, como houver feito no dia de sábado; e sairá, e se fechará a porta depois dele sair. E prepararás um cordeiro de um ano, sem mancha, em holocausto ao Senhor, cada dia: todas as manhãs o prepararás. E, juntamente com ele, prepararás uma oferta de manjares todas as manhãs, a sexta parte de um efa, e de azeite a terça parte de um hin, para misturar com a flor de farinha; por oferta de manjares para o Senhor, em estatutos perpétuos e contínuos. Assim prepararão o cordeiro, e a oferta de manjares, e o azeite, todas as manhãs, em holocausto contínuo.”
Ezequiel 46:1-15


Nesta passagem temos um pouco da descrição de como será o louvor no templo em Jerusalém durante o reino de mil anos de Jesus na terra. Trata-se de um período maravilhoso do futuro do mundo no qual o Senhor Jesus estará de forma física a cumprir todas as promessas referentes ao povo de Israel que ainda estão por cumprir. Vejamos algumas das características deste louvor, pois o louvor futuro deve moldar a forma como adoramos a Deus neste tempo. Em primeiro lugar, vemos que a adoração era algo especial. Para mostrar que o tempo em que se adora deve ser especial, neste templo haverá uma porta que apenas se abrirá no sábado, o dia de adoração. Em segundo lugar estes actos de adoração serão feitos na presença do Senhor. Jesus estará fisicamente a receber a adoração feita a Ele pelo povo. No entanto, nos dias de hoje, temos de saber que o Senhor está também presente em nós quando o adoramos. A presença de Deus nos crentes é real. No seu devido tempo serão entregues ao Senhor ofertas agradáveis a Ele. A adoração é aquilo que é agradável ao Senhor, não somente a nós. Esta passagem ensina-nos que também que a adoração verdadeira deve ser algo que nos transforma. Deus certifica-se que entendemos isso ao ordenar que todos os que vierem ao templo a adorar deverão sair por uma porta diferente daquela por que entraram. Se não a imagem de Cristo não está a crescer em nós, talvez necessitemos de mais tempo em íntima adoração ao nosso Deus. A adoração, tal como o nosso crescimento espiritual, não é acto único. A verdadeira adoração deve ser um movimento perpétuo. Tal como o respirar é para o corpo, a adoração deve ser para o espírito.

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