Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Ezequiel 46-48
A porta da
frente
“Assim diz o Senhor Jeová:
A porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os
seis dias que são de trabalho; mas no dia de sábado ela se abrirá; também no
dia da lua nova se abrirá. E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo
da porta, por fora, e permanecerá junto da ombreira da porta; e os sacerdotes
prepararão o seu holocausto, e os seus sacrifícios pacíficos, e ele se
prostrará no umbral da porta, e sairá; mas a porta não se fechará até à
tarde. E o povo da terra se prostrará à entrada da mesma porta, nos
sábados e nas luas novas, diante do Senhor. E o holocausto, que o príncipe
oferecer ao Senhor, será, no dia de sábado, seis cordeiros sem mancha e um
carneiro sem mancha. E a oferta de manjares será um efa pelo carneiro; e
pelo cordeiro, a oferta de manjares será o que puder dar; e de azeite um hin
para cada efa. Mas, no dia da lua nova, será um bezerro, sem mancha, e
seis cordeiros e um carneiro; eles serão sem mancha. E preparará, por
oferta de manjares, um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas, pelos
cordeiros, conforme o que alcançar a sua mão; e um hin de azeite para um
efa. E, quando entrar o príncipe, entrará pelo caminho do vestíbulo da
porta, e sairá pelo mesmo caminho. Mas, quando vier o povo da terra perante
a face do Senhor, nas solenidades, aquele que entrar pelo caminho da porta do
norte, para adorar, sairá pelo caminho da porta do sul; e aquele que entrar
pelo caminho da porta do sul sairá pelo caminho da porta do norte: não tornará
pelo caminho da porta por onde entrou, mas sairá pela que está em frente
dele. E o príncipe entrará no meio deles, quando eles entrarem, e, saindo
eles, sairão todos. E nas festas e nas solenidades será a oferta de
manjares um efa pelo bezerro e um efa pelo carneiro, mas, pelos cordeiros, o
que puder dar; e de azeite, um hin para um efa. E, quando o príncipe fizer
oferta voluntária de holocaustos, ou de sacrifícios pacíficos, uma oferta
voluntária ao Senhor, então lhe abrirão a porta que olha para o oriente, e fará
o seu holocausto e os seus sacrifícios pacíficos, como houver feito no dia de
sábado; e sairá, e se fechará a porta depois dele sair. E prepararás um
cordeiro de um ano, sem mancha, em holocausto ao Senhor, cada dia: todas as
manhãs o prepararás. E, juntamente com ele, prepararás uma oferta de
manjares todas as manhãs, a sexta parte de um efa, e de azeite a terça parte de
um hin, para misturar com a flor de farinha; por oferta de manjares para o
Senhor, em estatutos perpétuos e contínuos. Assim prepararão o cordeiro, e
a oferta de manjares, e o azeite, todas as manhãs, em holocausto contínuo.”
Ezequiel
46:1-15
Nesta passagem temos um pouco da
descrição de como será o louvor no templo em Jerusalém durante o reino de mil
anos de Jesus na terra. Trata-se de um período maravilhoso do futuro do mundo
no qual o Senhor Jesus estará de forma física a cumprir todas as promessas
referentes ao povo de Israel que ainda estão por cumprir. Vejamos algumas das
características deste louvor, pois o louvor futuro deve moldar a forma como
adoramos a Deus neste tempo. Em primeiro lugar, vemos que a adoração era algo
especial. Para mostrar que o tempo em que se adora deve ser especial, neste
templo haverá uma porta que apenas se abrirá no sábado, o dia de adoração. Em
segundo lugar estes actos de adoração serão feitos na presença do Senhor. Jesus
estará fisicamente a receber a adoração feita a Ele pelo povo. No entanto, nos
dias de hoje, temos de saber que o Senhor está também presente em nós quando o
adoramos. A presença de Deus nos crentes é real. No seu devido tempo serão
entregues ao Senhor ofertas agradáveis a Ele. A adoração é aquilo que é
agradável ao Senhor, não somente a nós. Esta passagem ensina-nos que também que
a adoração verdadeira deve ser algo que nos transforma. Deus certifica-se que
entendemos isso ao ordenar que todos os que vierem ao templo a adorar deverão
sair por uma porta diferente daquela por que entraram. Se não a imagem de
Cristo não está a crescer em nós, talvez necessitemos de mais tempo em íntima
adoração ao nosso Deus. A adoração, tal como o nosso crescimento espiritual,
não é acto único. A verdadeira adoração deve ser um movimento perpétuo. Tal
como o respirar é para o corpo, a adoração deve ser para o espírito.
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