quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

(Devocional) Podemos dar ou tirar a Deus - Job 35:1-8


Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Job 31-35
Podemos dar ou tirar a Deus?

“Respondeu mais Eliú, dizendo: Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? Porque disseste: De que me serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado? Eu te darei resposta, a ti e aos teus amigos contigo. Atenta para os céus, e vê; e contempla as mais altas nuvens, que são mais altas do que tu. Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria ao filho do homem.”
Job 35:1-8


Um dos erros que costuma povoar a cabeça das pessoas é a de que as suas acções influenciam de alguma forma a forma de agir de Deus. Pensam que, se forem fiéis, se tiverem fé suficiente, se cumprirem algum ritual ou disserem algumas palavras, Deus será obrigado a agir de determinada forma. Por algum tempo foi assim que Job se sentiu e é isso que é aqui exposto por Eliú. Job achava que tinha feito tudo o que era necessário para viver a vida que queria viver. A vida que devemos querer viver é aquela que for de acordo com a vontade de Deus. Não estou a dizer que não devemos fazer planos. Devemos, no entanto, pesar constantemente os nossos objectivos com a Palavra e vontade de Deus para as nossas vidas. Depois, temos de compreender que as bênçãos que gozamos não são consequência da nossa fidelidade, mas são generosas ofertas da graça de Deus. Ele agrada-Se se evidenciarmos a humildade de servos dispostos a servi-Lo seja quais forem os Seus planos. Job havia tomado a decisão, muitos anos antes, de seguir fielmente a Deus. É um exemplo que devemos seguir. O engodo do nosso próprio coração, de seguida, será fazer com que passemos a olhar para as nossas qualidades como se fossem algo de nossa autoria. Assim, passamos a olhar para nós próprios e a pensar que somos tão bons por dedicarmos as nossas capacidades tão especiais ao serviço de Deus. Tenhamos cuidado para não pensarmos que estamos a oferecer o que nos foi dado a Quem no-lo deu.

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