Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Romanos 6-10
Que fruto
tínheis
“Que diremos pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que
estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que,
todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo, fomos baptizados na sua morte?
De sorte que fomos sepultados com ele, pelo baptismo, na morte; para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós, também,
em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na
semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto,
que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado
seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está
morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que
também com ele viveremos; Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos,
já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter
morrido, de uma vez morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim, também, vós, considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado, no vosso
corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão-pouco
apresenteis os vossos membros ao pecado, por instrumentos de iniquidade; mas
apresentai-vos a Deus, como vivos de entre mortos, e os vossos membros a Deus,
como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois
não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois quê? Pecaremos, porque
não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? de modo nenhum. Não sabeis
vós que, a quem vos apresentardes por servos, para lhe obedecer, sois servos
daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a
justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de
coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado,
fostes feitos servos da justiça (Falo como homem, pela fraqueza da vossa
carne). Pois que, assim como apresentastes os vossos membros, para servirem à
imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros,
para servirem à justiça, para santificação. Porque, quando éreis servos do
pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis, então, das coisas de
que agora vos envergonhais? porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados
do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e,
por fim, a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 6:1-23
Não precisamos de ler estas
palavras para saber que temos em nós algo que nos puxa para longe de Deus.
Aquilo que nos é natural, na nossa carne, é aquilo que é contrário ao carácter
perfeito do nosso Criador. A tudo o que é contrário a Deus chamamos de pecado.
Conscientes desta luta, muitos desistem dela (ou querem desistir). Fazem-no de
diversas formas. Por exemplo, negando a existência de Deus (por isso nada é
errado), chamando de bom ao que é mau (inventando a sua própria moralidade,
escolhendo por si mesmos o seu fundamento). Nesta passagem fazem-nos uma
pergunta penetrante. Qual tem sido o fruto do pecado na nossa vida? Todos os
que são sinceros admitem que ao se submeterem ao pecado sentem ainda mais culpa
e o vazio permanece. A Bíblia aqui diz-nos que o salário do pecado é a morte.
Aqui a morte aparece no seu sentido total. Morte, como todos sabemos, é
separação. Quando mais nos submetemos ao pecado na nossa vida, mais separados
estaremos. Separados de Deus, seguramente, mas também separados da razão pela
qual Ele aqui nos colocou. Mas isto não tem de ser assim, por muito que a carne
nos engane. A morte e ressurreição de Cristo, pelos nossos pecados, permite
outro tipo de vida. Aquele que nasce de novo, pela fé, recebe uma nova
natureza. Na verdade, esse é uma nova criatura. Vive ainda, por enquanto, numa
carne corrompida (mas que um dia será também ela resgatada), mas, na sua nova
natureza, tem a liberdade de servir a Deus, e não ao pecado.
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