Domingo, 1 de Maio de 2016
Leitura Bíblica Diária: Números 16-20
Sacrifício extremo
“Falou mais o
Senhor a Moisés e a Aarão, dizendo: Este é o estatuto da lei que o Senhor
ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma bezerra ruiva,
sem defeito, que não tenha mancha, e sobre que não subiu jugo. E a dareis
a Eleazar, o sacerdote; e a tirará fora do arraial, e se degolará diante dele. E
Eleazar, o sacerdote, tomará do seu sangue, com o seu dedo, e dele espargirá
para a frente da tenda da congregação, sete vezes. Então queimará a
bezerra perante os seus olhos; o seu coiro, e a sua carne, e o seu sangue, com
o seu esterco, se queimará. E o sacerdote tomará pau de cedro, e hissopo,
e carmesim, e os lançará no meio do incêndio da bezerra. Então o sacerdote
lavará os seus vestidos, e banhará a sua carne em água, e depois entrará no
arraial, e o sacerdote será imundo até à tarde. Também o que a queimou
lavará os seus vestidos com água, e em água banhará a sua carne, e imundo será
até à tarde. E um homem limpo ajuntará a cinza da bezerra, e a porá fora
do arraial, num lugar limpo, e estará ela em guarda para a congregação dos
filhos de Israel, para a água da separação: expiação é. E o que apanhou a
cinza da bezerra lavará os seus vestidos, e será imundo até à tarde: isto será
por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que peregrina no
meio deles.”
Números 19:1-10
Esta passagem descreve um
sacrifício que deveria ser feito de forma excepcional para a produção de cinza,
que depois era usada na água de purificação dos sacerdotes. Era um sacrifício
raro (dizem que as cinzas deste sacrifício duraram algumas centenas de anos) e
muito especial. Para além da bezerra ter de ser vermelha (algo que era raro),
tinha de ser sem defeito. A tradição diz-nos que, se a bezerra tivesse dois
fios de pêlo brancos ou pretos, já não era digna para o sacrifício. Isto,
claro, simboliza a pureza do nosso Salvador. O Messias prometido teria de ser
um homem como nós e completamente sem pecado. O Único capaz de realizar o
sacrifício pelos nossos pecados. Só Jesus pode ser esse Salvador. Este
sacrifício deveria ser feito fora do acampamento. Mesmo com todos os cuidados,
este sacrifício era imperfeito, poderia trazer impurezas para o povo. Ou seja,
mesmo o melhor que os homens podem fazer para Deus, não é bom o suficiente.
Precisamos da misericórdia de Deus a nosso favor. Este era, então, um
sacrifício extremo (v. 5). Todo o animal deveria ser queimado e não apenas uma
parte. Jesus entregou-Se completamente por nós e Deus espera a nossa entrega
total nas Suas mãos. Este sacrifício “valia” para todos, fossem eles judeus ou
gentios. Não precisava ser repetido todos os dias. O sacrifício de Cristo é
único e universal. Jesus morreu para que todo o mundo pudesse ser salvo. Não é
bom termos um Salvador assim?
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