Segunda-feira, 27 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Números 11-15
Confiar na promessa
“E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a
congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes
notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E
contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente
mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é
poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos
de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus,
e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela
margem do Jordão. Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse:
Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente
prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não
poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram
a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual
passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que
vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de
Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e
assim também éramos aos seus olhos.”
Números
13:26-33
No momento de tomar posse da terra prometida, Moisés
envia espiões para fazerem o reconhecimento. A intenção era a de confirmar a
riqueza da terra. Ou seja, os espiões entrariam na terra prometida e veriam com
os seus olhos que tudo era como o Senhor tinha prometido. Assim, o povo
entraria com confiança redobrada e grande alegria. Os espiões voltam com as
conclusões. A terra era rica e farta, como o Senhor prometera! Se houvesse
alguém com dúvidas acerca da promessa, essas dúvidas estavam dissipadas. Claro
que duvidar da promessa era duvidar de Quem prometeu. O relatório dos espiões
deveria ter fortalecido os fiéis e ganho os descrentes. No entanto, o relatório
tinha outro pormenor, os povos eram muito poderosos. Será que isso tinha alguma
importância? O mesmo Deus, poderoso para prometer e confirmar a promessa, seria
poderoso para lhes entregar nas mãos todos os inimigos. No mesmo relatório em
que confirmam a promessa de Deus, duvidam do Seu poder para os fazer conquistar
a terra. A falta de fé começou com o próprio relatório. Os que ocupam posições
de liderança, devem saber que a sua falta de fé produz descrença naqueles à sua
volta. Quão descrentes somos nós também por vezes! Se Deus salvou a nossa alma
imortal, se o nosso Salvador vive, se a Palavra é firme e verdadeira, confiemos
no nosso Deus.
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