Sexta-feira, 6 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Joel 1-3
Despertai e
chorai
“Palavra do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de
Petuel. Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra:
Aconteceu isto em vossos dias? ou também nos dias dos vossos pais? Fazei
sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a seus filhos, e os
filhos destes à outra geração. O que ficou da lagarta o comeu o gafanhoto,
e o que ficou do gafanhoto o comeu a locusta, e o que ficou da locusta o comeu
o pulgão. Despertai ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho,
por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca. Porque uma nação subiu
sobre a minha terra, poderosa e sem número: os seus dentes são dentes de leão,
e têm queixadas de um leão velho. Fez da minha vide uma assolação, e tirou
a casca da minha figueira: despiu-a toda, e a lançou por terra; os seus
sarmentos se embranqueceram.”
Joel 1:1-7
Joel descreve a devastação
causada por diversas pragas, uma atrás da outra. Sendo uma comunidade
maioritariamente agrícola, a chegada sucessiva de lagarta, gafanhoto, locusta e
pulgão pareceria a todos o fim do mundo. Pode ser, também, que Joel estivesse a
usar estes fenómenos naturais para se referir à invasão por um exército
estrangeiro. Seja como for, para o profeta, a causa desta calamidade é óbvia –
o povo deixou que o conforto da prosperidade os adormecesse para as
consequências do pecado. Temos nestas palavras um ensinamento útil que todos
nós deveríamos escutar. Por isso o profeta urge os seus ouvintes a partilharem
o seu testemunho de geração em geração. Tudo o que vai contra a santidade de
Deus é de imensa gravidade e tem o potencial para consequências devastadoras. O
amor de Deus exige que Ele não ignore o pecado cometido contra Ele. O amor de
Deus faz com que Ele seja presente e não ausente. O pecado cometido contra Ele
encontra-Se inevitavelmente com a Sua perfeita justiça. Basta olharmos para a
cruz para vermos como é grave o pecado. Jesus enfrenta em nosso lugar toda a
ira justa do Pai. A nossa carne exige o conforto e a segurança, mas precisamos
estar atentos para que o pecado não entre com pés de veludo e que, o que seria
prontamente rejeitado, vá sendo progressivamente aceite. Precisamos de ensinar
as gerações futuras a não confiar nos confortos da vida (isso traz destruição),
mas na Pessoa de Cristo, em quem estamos seguros mesmo que tudo à nossa volta
se desmorone.
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