Terça-feira, 17 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Tiago 1-5
Toda a boa dádiva
“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado;
porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um
é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o
pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Não erreis, meus amados
irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Segundo a
sua vontade, ele nos gerou, pela palavra da verdade, para que fôssemos como
primícias das suas criaturas.”
Tiago 1:13-18
É quase o cúmulo da heresia culpar Deus pelo nosso
pecado. Deus não obriga ninguém a pecar. Temos apenas a nós mesmos e à nossa
natureza caída a culpar pelo nosso pecado. Podemos pensar, “mas o que tem isso
de grave?” Eu peco, tu pecas, nós pecamos. O pecado tem a sua origem bem no interior
do nosso ser e tem sempre como resultado a morte. Morte é afastamento. Todo o
nosso pecado faz com que aquele que o comete se afaste de Deus. Uma vez que
fomos criados para ter comunhão constante com o nosso Criador, o pecado
afasta-nos da nossa própria razão de ser. Deus não obriga ninguém a pecar, pois
o pecado é algo negativo e de Deus apenas vêm boas dádivas. Ele é tão bom que,
apesar de não ser obrigado a fazê-lo e de nós não o merecermos, Ele dá-nos um
escape para cada tentação que temos de passar e ainda nos garante que nunca
seremos tentados acima da nossa capacidade de suportar. Este é o nosso Deus!
Ele é cheio de graça e nunca nos obriga a pecar. Como é que aquele que fez tudo
o que era necessário fazer para que pudéssemos estar com Ele, poderia ser o
autor do nosso afastamento? Ele suportou ser afastado do Seu único Filho, pois
este recebeu em si mesmo o nosso pecado. Tudo isto Ele fez para que não tivéssemos
de sofrer mais as consequências do pecado. O sacrifício de Cristo prova que
Deus não é o autor do pecado. Mesmo assim, na Sua graça, Ele fez tudo para
remover as suas consequências.
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