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Quarta-feira, 8 de Janeiro de 2014
Leitura
Bíblica Diária: Actos 6-10
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos
discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas
viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a
multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de
Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de
boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério
da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão,
homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão,
e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os
apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de
Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande
parte dos sacerdotes obedecia à fé.”
Actos
6:1-7
Qualquer cristão nascido de novo ambiciona ver o
crescimento da palavra de Deus na sua cidade. Também sei que em alguns
contextos é moda falar em ter igrejas semelhantes à “igreja primitiva”. Nesta
passagem vemos de uma forma clara e prática aquilo que a igreja em Jerusalém
fez e como isso resultou no aumento da palavra de Deus e na multiplicação de
discípulos. Precisamos entender que o pastor da igreja (a igreja de Jerusalém
tinha o privilégio de ter apóstolos, mas sabemos que esses já há muito que foram
para a glória) não é a pessoa que faz o trabalho do ministério. O trabalho do
pastor é edificar os membros com a Palavra, e rodeá-los com as suas orações,
mas são os membros da igreja que devem fazer a obra do ministério. Penso que
temos estas prioridades trocadas. Como membros das igrejas, exigimos receber o
ministério do pastor, a Palavra do pastor e as orações do pastor. Nesta
passagem vemos que quando uma igreja não entende esta verdade, começam as
murmurações, as divisões, os problemas. Ao ler esta passagem, temos de nos
arrepender de muitas vezes exigirmos do nosso pastor um trabalho que deveria
ser da nossa responsabilidade. Infelizmente por vezes estamos tão afastados na
nossa caminhada com Cristo, que mesmo que quiséssemos ajudar no ministério, não
estamos em condições de o fazer. Precisamos de libertar os nossos pastores para
a Palavra e para a oração. Olhemos para a Palavra, sigamos o exemplo dos
apóstolos.
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