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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014
Leitura
Bíblica Diária: Génesis 26-30
“E foi Rúben nos dias da ceifa do trigo, e achou
mandrágoras no campo. E trouxe-as a Lia sua mãe. Então disse Raquel a Lia: Ora
dá-me das mandrágoras de teu filho. E ela lhe disse: É já pouco que hajas
tomado o meu marido, tomarás também as mandrágoras do meu filho? Então disse
Raquel: Por isso ele se deitará contigo esta noite pelas mandrágoras de teu
filho. Vindo, pois, Jacó à tarde do campo, saiu-lhe Lia ao encontro, e disse: A
mim possuirás, esta noite, porque certamente te aluguei com as mandrágoras do
meu filho. E deitou-se com ela aquela noite. E ouviu Deus a Lia, e concebeu, e
deu à luz um quinto filho. Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão,
pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou-lhe Issacar. E Lia concebeu
outra vez, e deu a Jacó um sexto filho. E disse Lia: Deus me deu uma boa
dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis
filhos. E chamou-lhe Zebulom. E depois teve uma filha, e chamou-lhe Diná. E
lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre. E ela concebeu,
e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha. E chamou-lhe
José, dizendo: O SENHOR me acrescente outro filho.”
Génesis
30:14-24
Uma das acusações que são dirigidas contra a
Palavra de Deus é daqueles que dizem que o Antigo Testamento aprovava a
poligamia, ou seja, a possibilidade de os homens terem mais do que uma esposa.
No entanto, nem tudo o que está na Palavra é para nossa imitação. Muitas das
coisas que são relatadas servem de aviso, para que nós não tenhamos de fazer os
mesmos erros e cair nas mesmas armadilhas. Jacob deixou-se enredar num confuso
enredo familiar. O relato que temos nesta passagem dá conta de um dos episódios
que acontece devido a tal confusão. Rúben colhe nos campos um bonito ramo de
flores para a sua mãe Lea. Raquel, sempre invejosa desta, pede-lhe as flores.
No início Lea recusa, mas depois aceita entregar-lhe as flores se o marido de
ambas nessa noite ficar com ela. Nada nesta história é para nossa imitação.
Trata-se, em primeiro lugar de um aviso quanto à inveja. Os desejos do nosso
coração devem ser dirigidos a Deus e devemos confiar na vontade Dele para as
nossas vidas, quer Ele nos conceda ou não o que desejamos. Em segundo lugar
trata-se de uma prova de que a forma mais simples e pacífica de fazer as coisas
é sempre da maneira que Deus nos ensina, mesmo que à primeira vista pareça não
fazer sentido. Era da vontade de Deus que um homem se juntasse a uma mulher e
ambos formassem uma só carne (Gen. 2:24). Tudo o que se afasta deste plano em
termos de família é gerador de confusão.
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