Sexta-feira, 8 de Abril de 2016
Leitura Bíblica Diária: Levítico 21-25
O Senhor que santifica
“E o sumo
sacerdote, entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o azeite da
unção, e que for consagrado para vestir os vestidos, não descobrirá a sua
cabeça, nem rasgará os seus vestidos; E não se chegará a cadáver algum;
nem por causa de seu pai, nem por sua mãe, se contaminará; Nem sairá do
santuário, para que não profane o santuário do seu Deus, pois a coroa do azeite
da unção do seu Deus está sobre ele; Eu sou o Senhor. E ele tomará uma
mulher na sua virgindade. Viúva, ou repudiada, ou desonrada, ou prostituta,
estas não tomará, mas virgem, dos seus povos, tomará por mulher. E não
profanará a sua semente entre os seus povos; porque Eu sou o Senhor que o
santifico.”
Levítico 21:10-15
Vemos nesta passagem os requisitos para o sumo sacerdote tanto
quanto à forma de fazer o luto, como ao seu casamento. Estes requisitos são
mais exigentes para o sumo sacerdote do que são para os restantes sacerdotes.
Sabemos que o sumo sacerdote era imperfeito e mortal. Assim, estes sumo
sacerdotes humanos apenas apontavam para o perfeito sumo sacerdote, que estava
para vir, Jesus Cristo o Salvador. Apesar de ter recebido o azeite da unção, e
vestes especiais, dons estes apenas reservados para aquele cargo importante, a
santificação do sumo sacerdote era algo que não era feito por ele mesmo. Jesus
Cristo, o eterno sumo sacerdote, é por natureza santo e puro. O texto torna
claro que estes homens eram santificados (separados) de forma especial por
Deus. Esta santificação era algo que eles deveriam valorizar e preservar. Eles
também deveriam dar grande importância à protecção da sua linhagem. O requisito
de casarem com uma virgem e a proibição de casarem com uma viúva servia para
assegurar que o seu primeiro filho era mesmo de linhagem sacerdotal. Também nós
não nos podemos esquecer que se somos santos (salvos por Jesus) é porque Deus
nos santificou. Devemos valorizar a nossa posição em Cristo e afastar-nos
daquilo que nos afasta de uma comunhão íntima com o nosso Deus e da nossa
utilidade para Ele. Somos também chamados a valorizar o nosso testemunho, a
nossa vida familiar e o legado que
deixamos.
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