sábado, 23 de abril de 2016

(Devocional) Tu me sustentas - Sl. 41:5-13


Sábado, 23 de Abril de 2016
Leitura Bíblica Diária: Salmos 41-45
Tu me sustentas

“Os meus inimigos falam mal de mim, dizendo: Quando morrerá ele e perecerá o seu nome? E, se algum deles vem ver-me, diz coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; em saindo para fora, é disso que fala. Todos os que me aborrecem murmuram à uma contra mim; contra mim imaginam o mal, dizendo: Uma má doença se lhe pegou; e, pois que está deitado, não se levantará mais. Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. Mas tu, Senhor, tem piedade de mim, e levanta-me, para que eu lhes dê o pago. Por isto conheço eu que tu me favoreces: que o meu inimigo não triunfa de mim. Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de século em século: Amém e Amém.”
Salmo 41:5-13


Este salmo fala sobre maldade e traição de pessoas contra pessoas. O salmista encontra-se afligido por todos aqueles que lhe querem mal e que planeiam más acções contra ele. Sabemos também que este é um salmo profético, pois aqui estão palavras que depois aprendemos dizerem respeito à traição de Jesus por alguém que lhe era muito próximo. É assim o nosso Salvador – Ele identifica-se completamente com todas as nossas dores. Ele entende aquilo que passamos quando há alguém que quer o nosso mal. Ele compreende a imensa dor de ser-se injustiçado por aquela pessoa que nunca imaginámos capaz de nos fazer mal. O que fazer nessas ocasiões? A Palavra ensina-nos que não devemos pagar o mal com o mal e que em Cristo somos até capazes de pagar o mal com o bem (isso costuma enfurecer os nossos inimigos, mas por vezes também os ganha para os braços do Pai). Também aprendemos que não devemos buscar vingança e que devemos confiar que toda a vingança pertence por direito ao Senhor. O que fazer, então? Este salmos ensina-nos que o Senhor ajuda-nos a suportar a dor quando a nossa consciência está em paz e que isso é feito quando permanecemos diante da face do Senhor. Nos momentos em que a dor parece ser insuportável e nas alturas em que a carne exige tratar do assunto em nosso nome, busquemos a face do Senhor e descansemos Nele.

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