segunda-feira, 25 de abril de 2016

(Devocional) Uma melhor esperança - Hb. 7:11-28


Segunda-feira, 25 de Abril de 2016
Leitura Bíblica Diária: Hebreus 6-10
Uma melhor esperança

De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia, logo, de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedec, e não fosse chamado segundo a ordem de Aarão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessàriamente se faz, também, mudança da lei. Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Visto ser manifesto que o nosso Senhor procedeu de Judá, e, concernente a essa tribo, nunca Moisés falou de sacerdócio. E muito mais manifesto é ainda se, à semelhança de Melquisedec, se levantar outro sacerdote, Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível. Porque, dele, assim se testifica: Tu és sacerdote, eternamente, segundo a ordem de Melquisedec. Porque o precedente mandamento é abrogado, por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e, desta sorte, é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus. E visto que não foi feito sacerdote sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, Mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote, eternamente, segundo a ordem de Melquisedec), De tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar, perfeitamente, os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus, Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente pelos seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”
Hebreus 7:11-28


Esta discussão sobre o sacerdócio levítico para nós está um pouco longínqua, mas para os primeiros ouvintes desta carta era algo que estava na ordem do dia. Ainda havia naqueles dias um templo, um sistema de sacrifícios, e uma multidão de sacerdotes que, segundo a ordem estabelecida na anttiguidade, se intercalava no serviço do templo com todas as suas funções. A vinda de Cristo veio mostrar que o sacerdócio levítico nunca teve a intenção de servir para remover os pecados. Aqueles que confiavam nos sacrifícios do templo para a sua salvação, em vez de confiar em Deus e no plano Dele, permaneciam nos seus pecados. A vinda de Cristo e o abandonar do templo (a glória de Deus agora reside nos crentes e o templo neste tempo é desnecessário), não é no entanto uma mudança de planos por parte de Deus. Logo no livro de Génesis, o primeiro dos livros da lei, o Senhor apresenta uma outra ordem sacerdotal, a ordem de Melquisedec. Jesus, o Messias, é sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec. Esta sempre foi a intenção de Deus. Os outros sacerdotes eram mortais, Jesus vive para sempre. Os outros sacerdotes tinham de se purificar dos seus próprios pecados, Jesus era completamente puro. Os outros sacedotes tinham de constantemente repetir os seus sacrifícios, Jesus apresentou um único e suficiente sacrifício. Onde está a nossa esperança? Em sistemas religiosos humanos, imperfeitos e insuficientes? Ou esperamos no eterno Filho de Deus? Se Jesus é o nosso sacrifício e sacerdote, não precisamos de olhar para trás.

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