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Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013
Leitura Bíblica Diária: Gálatas 1-5
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos
uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais
uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros. Digo, porém:
Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne
cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao
outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito,
não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais
são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria,
inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas
coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não
sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos
uns aos outros.”
Gálatas
5:13-26
Enquanto estivermos na carne, teremos de
conviver com o pecado à nossa volta e com o princípio activo do pecado em nós.
Embora Cristo nos liberte do poder do pecado, continuamos a ter de conviver com
a carne em que habitamos até chegarmos à glória. Como não seguir os impulsos
carnais? Paulo dá a resposta, “andai em
Espírito” (v. 16). Andar em Espírito é deixarmo-nos guiar pelo Espírito. É
o Espírito Santo que ilumina as Escrituras para que Deus fale connosco. Ele é o
Próprio Deus, vivendo em nós. Quanto mais deixarmos Deus reinar em nós, mais
seremos guiados pelo Espírito, para longe da carne e em direcção à estatura
completa de Cristo. É muito interessante o facto de se falar nesta passagem de
obras da carne e do fruto do Espírito. Quando deixamos de fazer o que a carne
nos exige, o fruto do Espírito é aperfeiçoado em nós. O desejo sincero dos
crentes deve ser andar na vontade do Senhor. Se atentarmos para a concupiscência
(as paixões, inclinações) da carne, estamos a afastar-nos da vontade de Deus
que deveria ser a nossa intenção sincera (v. 17). É inevitável o confronto
entre carne e Espírito. Estes não são compatíveis. Não podemos entregar-nos 95%
à vontade de Deus, pois os 5% restantes irão fazer com que nos desviemos do
Deus que queremos seguir. Ao nos entregarmos a Deus, Ele irá desenvolver em nós
o seu fruto. Não se tratam de frutos distintos. Todos os traços descritos no v.
22 fazem parte do mesmo fruto.
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